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Conheça a história olímpica do tiro esportivo e os heróis brasileiros

09 JUL 2025

Poucas modalidades olímpicas possuem uma história tão longa e enraizada quanto o tiro esportivo. Presente desde os primeiros Jogos da era moderna, em 1896, o esporte carrega consigo uma combinação única de concentração, precisão e controle emocional. Ao longo dos anos, passou por inúmeras transformações, acompanhando o desenvolvimento tecnológico e social do mundo esportivo.

Da Grécia Antiga aos pódios modernos

A presença do tiro esportivo nas Olimpíadas só não foi registrada em duas edições desde 1896, tornando-o uma das modalidades mais constantes da história olímpica. Desde os torneios iniciais, restritos ao público masculino, até a consolidação das categorias femininas, o esporte expandiu fronteiras e aperfeiçoou seu regulamento para garantir mais equidade e desafio técnico.

Nos Jogos de 1920, na Antuérpia, o Brasil escreveu um capítulo marcante em sua história olímpica ao conquistar suas três primeiras medalhas — incluindo seu primeiro ouro, com Guilherme Paraense, na pistola rápida. Foi através do tiro esportivo que o país começou sua jornada no quadro de medalhas olímpicas.

Um esporte de múltiplas faces

Atualmente, o tiro olímpico é composto por 15 provas, agrupadas em três grandes categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma delas testa habilidades distintas e impõe regras técnicas específicas quanto à distância, tipo de arma, postura de tiro e sistema de pontuação.

Na categoria pistola, os atiradores realizam disparos com uma única mão, em distâncias de 10 ou 25 metros. Provas como a pistola de ar 10 metros (mista, feminina e masculina) e a pistola de tiro rápido desafiam a estabilidade e a velocidade de reação dos competidores.

Nas provas de carabina, a exigência física e postural é elevada. Modalidades como a carabina de ar 10 metros e a carabina 3 posições exigem que os atletas alternem entre posições de pé, ajoelhado e deitado — o que requer domínio absoluto sobre o próprio corpo.

Já o tiro ao prato — nas versões Skeet e Fossa Olímpica — rompe com a lógica dos alvos fixos e insere o componente da movimentação aérea. Pratos de argila são lançados em trajetórias imprevisíveis, e o atirador precisa agir com rapidez e precisão para acertá-los no ar.

Progresso, controvérsias e conquistas

A evolução do esporte também teve seus momentos controversos. Nos Jogos de Paris 1900, houve uma breve — e hoje condenada — prova de tiro ao pombo vivo, posteriormente substituída pelo atual tiro ao prato. Desde então, as modalidades foram refinadas e modernizadas, garantindo mais precisão técnica e sensibilidade ética.

O Brasil e seu reencontro com o pódio

Após décadas sem conquistas, o Brasil voltou a figurar entre os medalhistas com Felipe Wu, que conquistou a prata na pistola de ar 10 metros nos Jogos do Rio 2016. O resultado reacendeu o interesse pela modalidade e impulsionou investimentos em formação de novos talentos.

Hoje, a loja IWS Brazil, de Goiânia (GO), observa que atletas brasileiros disputam com destaque provas de pistola, carabina e prato, impulsionados pelo legado olímpico e pelo trabalho de base realizado por clubes e federações.

Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: 

https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml

http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo

Se você se interessou pelo conteúdo, confira também: 

https://iwsbrazil.com.br/publicacao/MODALIDADES_DO_TIRO_ESPORTIVO


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